A PRAIA D' A PRAIA

Koh Phi Phi Lei, Tailândia, Dezembro de 2003 / Foto: Luís Filipe Catarino

Eu que não sou nada friorento, e como diz um amigo "tenho o termóstato avariado", já dava uma saltada a esta praia celebrizada pelo Leonardo Di Caprio no filme "A Praia". Pelo que sei o tsunami não estragou muito desta beleza que atrai turistas "às carradas". Quando ali estive, eu e o Rolas descobrimos que a melhor hora para se estar ali é à hora de almoço. E porquê? Porque como não há infraestruturas nesta que é a ilha pequena do conjunto Phi Phi, as centenas de turistas em seus barcos barulhentos debandam na "hora da bóia" para a Phi Phi Don, a que tem os hotéis e os restaurantes, e souvenirs, e alugueres, e e e e.....
Vai um mergulho?

SAMPA

São Paulo, Brasil, 2 e 7 de Novembro de 2006 / Fotos: Luís Filipe Catarino

Aqui fica mais um registo de uma megametrópole mundial. O museu da língua portuguesa é das melhores ideias que já vi postas em prática para se mostrar algo que não cabe em vitrines. Simplesmente genial.

ANTONY AND THE JOHNSONS

Não me canso de ouvir isto. E de me recordar de ti.

GRILOS VIAJANTES

Cumprimentos do Corpo Diplomático ao PR, Queluz, 8 de Janeiro de 2007 / Foto: Luís Filipe Catarino

Naquela sala estavam representados dezenas de países para onde eu não me importaria mesmo nada de viajar. Era só bater as asas de grilo...

DE CÁ PARA LÁ

Praça Jemma El-Fnaa, Marrakesh, 18 de maio de 2005 / Foto: Luís Filipe Catarino

Nunca é demais dizer que esta é uma das praças mais extraordinárias do mundo com os seus contadores de histórias, vendedores de sumo de laranja, encantadores de serpentes e milhentos outros que fazem pela vida num local que se vai transformando ao correr do dia. É sempre um prazer ir lá de novo.

VOLTAR A CASA

Sebastião e Annie / Foto: Luís Filipe Catarino

Viajar também é bom por se voltar. E depois de voltar quer-se de novo partir. Os meus gatos estavam felinamente fiéis à minha espera quando abri a porta. Roçaram-se nas minhas pernas, espreguiçaram-se e fizeram os seus sons do costume. É bom voltar a casa.

PARA A DESPEDIDA

Uma rapidinha antes de voltar a Portugal.

UM OLHAR DE DESTINO

Mumbai, 15 de Janeiro de 2007 / Fotos: Luís Filipe Catarino

Até me parecia que já tinha aqui estado. E, no entanto, naqueles momentos o lugar que me vinha à memória era apenas Luanda. Uma cidade outrora gloriosa, de fachadas por certo brilhantes e uma névoa tropical suspensa horizontal no mar. Bombaim é assim e tem um misticismo nos olhos das 17 milhões de almas que aqui vivem, ou sobrevivem. Um olhar de destino. Mumbai é uma das maiores metrópoles do mundo e continuam a chegar a ela milhares das áreas rurais que não devem saber o que este destino lhes guarda. Por certo uns vencerão, e a marcha imparável da Índia rumo ao progresso há-de reduzir aos poucos os exércitos de miseráveis que habitam o subcontinente e levar para as escolas as crianças das suas ruas.
Caminhei apenas por um quarteirão da cidade mas nessa hora e meia fotografei possuído como se caminhasse dentro de um templo ou lesse um livro sagrado, fazendo promessas de voltar um dia para me apaixonar por esta cidade.

Às saudades que tenho de ti

FORA DO SÍTIO

Goa e Nova Delhi, India, 13 de Janeiro de 2007

A única coisa que não está fora do sítio nestas três imagens deve ser mesmo o turbante do Sikh da última imagem. Mas a mão dele estava sempre em cima da buzina que tinha os mais variados toques. O seu autocarro é móvel, mas não tele para ter tantos toques. Como eu gravei um dos que ele escolheu do menu acho que vou ter também um toque novo, no telemóvel :-)
Mas voltemos ao que está fora do lugar: nas senhoras da primeira foto vêm-se uns papéis que elas levam ao peito. E o que são? nem mais nem menos do que autorizações assinadas pelo chefe da polícia de Goa para que elas lavem a loiça do jantar no Palacio do Governador. Só que estão agrafadas, tal como as tinham os empregados do sexo masculino que serviam às mesas com a sua farda branca resplandecente e de turbantes vermelhos. Que raio de ideia!...

Já na foto do teco-teco avariado as personagens só podem estar ali por acaso, senão para que é que lá estarão um tipo de espingarda ao ombro e outro de vassoura enquanto o reboque faz o seu trabalho? Não, não é surreal, é a Índia.

40 MINUTOS DE ÊXTASE

Nova Delhi, 12 de Janeiro de 2007 / Fotos: Luís Filipe Catarino

Foram quarenta minutos só eu, a minha Leica Virgin e milhares de indianos em hora de ponta. Já me estava tornar louco por não andar na rua a fotografar, estando eu na Índia, o paraíso dos fotógrafos como lhe chama o "méistre" Luiz Carvalho.
Foram só quarenta minutos, mas o cartão de 2Gb esvaíu-se de prazer no meio do caótico trânsito e no meio dos sorrisos dignos dos indianos que nem uma vez protestaram por lhes apontar a máquina, nem uma vez desviaram o olhar. No mínimo tocante.

O PALÁCIO

Palácio Presidencial Rashtrapati Bhawan, Nova Dehli, 11 de janeiro de 2007 / Fotos: Luís Filipe Catarino

Estou a cair de sono, só tenho tempo para dizer que os senhores de costas são o Presidente da República e o Primeiro-Ministro da Índia. Os outros gravitam à volta.

ÍNDIA !

Cheguei à Índia e não pude deixar de me lembrar disto...

O LUGAR DA PARTIDA E DA CHEGADA

Rossio - Lisboa, 2 de Janeiro de 2007 / Foto: Luís Filipe Catarino

Lisboa é onde se chega sempre. Quer venha da Austrália ou de outro lugar qualquer. E os portugueses com o aspecto deste senhor, que outrora tanto inspiravam os fotógrafos, embora rareando continuam por cá à espera de quem chega.

Pois hoje vou para a Índia, onde a probabilidade de haver sujeitos tão fotogénicos é muito maior. Por isso vou cheio de entusiasmo e vontade de colocar aqui uns retratos.
Até breve.

COMEÇAR DO FIM

Sydney Harbour, Austrália , Agosto de 2006 / Foto: Luis Filipe Catarino

A começar por algum lado pode-se sempre começar pelo fim. Na minha única experiência pessoal de blog, que foi o Impressões do Oeste, acabei a descrição da minha jornada australiana em Darwin. Mas para poder voltar a este canto plantado à beira, não sei bem se da Europa se do Atlântico, tinha de voltar a partir de Sydney. Assim, antes de me enfiar no tubo alado dei mais uma voltinha pela cidade e fui ver a melhor vista da Opera House. Eu e um enxame de asiáticos, sim porque já não podemos dizer que são japoneses pois os chineses são muito mais e já se mexem pelo mundo não só para abrir lojas mas também em lazer.
Então começo onde fiquei, na Austrália, e espero continuar a mostrar aqui coisas desse mundo lá fora e deste mundo cá dentro.